25 de dez. de 2007
23 de dez. de 2007
Tecnologia obsoleta
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Marcadores: corretivo, máquina de escrever, montagem
22 de dez. de 2007
19 de dez. de 2007
IDEALISMO
PALAVRA PERFEITA PARA VIVER EM OUTRO MUNDO
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16 de dez. de 2007
Nietzsche
"Em verdade vos digo, bem e mal, noções imutáveis, não existem. Tudo trabalha para incessantemente se ultrapassar. (...)
Falemos dessas coisas sábios insignes, embora vos custe muito. O silêncio é ainda pior. Todas as coisas caladas se tornam venenosas."
Assim falou Zaratustra - Da vitória sobre si mesmo -
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Marcadores: citação
12 de dez. de 2007
TODO O DIA
embebedo-me
de tu´alma
de teu gosto
palmo a palmo
todo dia
escalando
a memória de
teu coração
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Marcadores: poesia
11 de dez. de 2007
Rush
A guarda-de-trânsito - linda -
com a mão direita
acenava liberando a passagem dos carros,
ora dum lado, ora doutro.
Tão bela
e mascava chicletes de boca aberta!
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Marcadores: crônica urbana
9 de dez. de 2007
DE PASSAGEM
corre, corre
voa, voa
passa, passa
vai, vai, vai
lá vai
já passa mais um ano
manhã, tarde, noite, madrugada
café, trânsito
chefe, colegas, marmita
rodeios, pinga, papo-furado, remendo
mulher, marido, filhos, amante
parentes e agregados
tremer, obedecer, comer
tv, namorada, sonhos
amigos, amigos! amigos?
rir, chorar, cair, levantar, saltar
ônibus, ladeira, pais, sogros
propaganda,contas, problemas
falsas mesuras, erros, acertos
sol, chuva, mormaço, luar
capital do país, e o do bolso, cadê?
música, hip-hop, baixaria
barracos, mansões, rotina
frio, tédio, almoço
domingo, 26, pão, jornal
crime, político, pizza, lanche
pôr-do-sol, arco-íris, alegria, tristeza
sobremesa, crise
vida à toa
jogos na esquina de vida e de morte
circo sem pão
ontem, hoje, amanhã e depois
patética comédia
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Marcadores: poesia
Síntese
“O que te escrevo não vem de manso, subindo aos poucos até um auge para depois ir morrendo de manso. Não: o que te escrevo é de fogo como olhos em brasa.”
Clarice Lispector
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Marcadores: citação
6 de dez. de 2007
A palavra, o pensar, a literatura...
"O verbo acima de tudo. É notório que muitas divergências humanas se originam em questões de vocabulário e de semântica. Precisá-los certamente seria um começo válido e fecundo de paz. A Torre de Babel é um símbolo demasiado significativo. É comum verem-se pessoas discutindo ou em desavença por uma simples ignorância do sentido que emprestam, uma e outra, aos termos ou expressões.
O intelectual é o veículo ou o instrumento do espírito. E o espírito sopra onde quer. O intelectual autêntico foge e refoge a classificações simplistas. É um defensor de valores e princípios - que podem ser vistos à direita como à esquerda. E ele não renuncia sobretudo à sua liberdade de pensar. Pensar é livre pensar, ou, como diz o nosso Milôr Fernandes, livre pensar é pensar. E livre pensar repele enquadramentos, enjaulamentos, de qualquer natureza."
Afrânio Coutinho - 1984
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Marcadores: citação
2 de dez. de 2007
SALADA MISTA

Creio que todo mundo já ouviu falar, mas é bom dar umas dicas do que se pode encontrar: o site oferece inúmeras obras para simples consulta ou para baixar de graça. Vai de música erudita, passa por Machado de Assis, Fernando Pessoa, Shakespeare, teses e dissertações, entre outros itens que nem se imaginam que estariam por lá, como por exemplo, um de Economia Doméstica. Entrei, cliquei em um título qualquer e fui para o Woman´s Institute Library of Cookery, Volume 4, Salads and Sandwiches; Cold and Frozens Desserts; Cakes, Cookies and Puddings; Pastries and Pies. Escolhi as saladas e vi que vai explicando detalhadamente a importância das saladas; ela na dieta; o seu propósito; a sua composição que inclui proteínas, carboidratos, minerais, celulose; o preparo; as guarnições; os princípios para fazer; a forma como servir; as saladas como sobremesas... e só cheguei na página 10, ou seja, tem muito mais. Vale aqui dizer que de cozinha gosto mesmo é a do Jamie Olivier, que transforma o ato de cozinhar em algo apaixonante. Mas voltando ao site onde tudo é de domínio público: é um lugar para se visitar.
A propósito, a foto que ilustra o texto é de Adriana Pessoa de Araújo, Engenho Lages, Timbaúba, Pernambuco, sem data, e foi encontrada durante a última pesquisa.
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Marcadores: dicas
29 de nov. de 2007
nas asas púrpuras do beija-flor
envio uma carta de amor
selada num rubro temor
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Marcadores: poesia
23 de nov. de 2007
15 de nov. de 2007
Louvor
Folha branca, começarei a tingir em pinceladas rápidas a tua imagem insossa.
Passas agora a vibrar com imagens triunfantes, dengosas, delirantes, amorosas, reclamantes, gostosas, tolerantes, indecorosas, pedantes, glamourosas, sufocantes, charmosas, inteligentes, chorosas, cativantes, saborosas, amantes gozosas.
Desperta meu amor estruturado em tuas letras, compõe uma melodia agradável aos olhos, boa aos ouvidos. Calmante ao coração.
Transforma, rompe o limite, o valor, a necessidade de certezas, o comum.
Cria uma classe imaginária, sem regras e impedimentos.
Vence o desinteresse, a renúncia, a aceitação, a recusa.
Instaura a transgressão.
Prolifera o prazer da liberdade de criar.
Destrói os laços da lógica, da definição, da proibição, do contínuo, do ideal.
Violenta o território do possível, do suportável, do tolerado.
Busca o impossível e transforma em acontecer.
Insinua o corpo ardente em outros universos.
Abandona a característica e penetra no extraordinário.
Deseja a graça do imprevisível.
Vai, selvagem indomada e temível palavra.
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Marcadores: prosa, prosa poética
11 de nov. de 2007
9 de nov. de 2007
6 de nov. de 2007
4 de nov. de 2007
Restos de amor
banidos da alma
ficam perdidos
no jato do dia
Cortes no gosto
da vida
Gestos rompidos
barram o trânsito
de corações amortecidos
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Marcadores: poesia
Gilka Machado
Arte é ânsia de conter o infinito numa expressão.
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Marcadores: citação
2 de nov. de 2007
ILUSÃO
Tentei tanto quanto possível segurar aquela ilusão.
Foi o mesmo que segurar as pontas de um sonho que virou pesadelo.
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1 de nov. de 2007
ALTOS & baixos
Um dia, herói
Noutro, perseguido
Uma hora, alegre
Uma interminável hora, triste
Um momento, amoroso
Num instante, raivoso
Aqui, um pouco tenso
Ali, bastante relaxado
Sempre, sempre,
poucas certezas
e muitas dúvidas
Altos e baixos
deles se faz a vida
se nessa gangorra
não encontrarmos o centro
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30 de out. de 2007
28 de out. de 2007
Noite
entre fiapos de nuvens chumbo
e o céu em volta num pálido azul
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25 de out. de 2007
Outra abstração
Noutro dia falei do Quintana e queria fazer outro comentário: poema declamado só pela Bethânia.
Poesia é abstração, digo eu. É corte transverso.
É manhosa, insinuante. Sedutora, te leva por seus próprios caminhos.
Te arrebata e/ou te pacifica. Desdenha estereótipos. As fórmulas a constrangem.
Deusa temperamental
suas formas modificam
aparece sedutora a qualquer um
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24 de out. de 2007
GOZO
Gosto da embriagues ilusória a permitir que eu vista
a tua pele
e seja um cordeiro
me sentindo um lobo
Misturo o doce com o azedo, o picante e o suave
o perfume e o fedor, o belo e o horror,
para trazer à superfície as sensações enrodilhadas e presas à razão
O que importa é fazer o parto de algo majestoso
e que a cria
seja perfeita
O meu gozo perene é conhecer a mentira da dor eterna
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23 de out. de 2007
16 de out. de 2007
11 de out. de 2007
De viagem
Nós vamos aproveitar o final de semana prolongado para viajar. Iremos para a pousada de uns amigos na serra e só vamos querer saber de boa vida, do contato com a natureza, escalada, banho de rio, uma boa comida ao redor do fogão à lenha, bebericar um vinho e de ter um bom papo, portanto, até segunda-feira, nada de tecnologia. Se você quiser, pode deixar um recado que quando chegarmos iremos entrar em contato.
Ah! antes da viagem vamos dar uma passada no blog ENVIESADO para dar um alô.
Um bom fim de semana para você também, porque o nosso sei que vai ser, e aproveite bem a sua folga.
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10 de out. de 2007
7 de out. de 2007
Vastidão
Quintana, meu querido Quintana!
No sábado, na coluna do José Castello, em Elogio da preguiça, ele comentou um pouco sobre o poeta, sobre prosa, sobre Juan José Saer, Cervantes, Kafka, mas acima de tudo falava de Quintana.
Para poupar você das referências: Castello escreveu que Quintana dizia que..., vou copiar trechos.
"O verso é, antes de tudo, uma fórmula encantatória", justificava (Quintana).
Não é fácil fisgar uma prosa de Quintana, que goteja, lenta, pelas páginas. Quando lemos um romance, Saer pensava, temos o vício de buscar o apoio firme de certo “realismo”, que nos ajude a imaginar e a ler. Acontece que na escrita poética, os referentes se esfumaçam. Não é o leitor que descobre um poeta, Quintana dizia. “É o poeta que descobre o leitor, que o revela a si mesmo”
Dizia Quintana que “ser poeta não é uma maneira de escrever, é uma maneira de ser”. Também em sua prosa não há pragmatismo. Volto a Saer, um romancista em fuga da prosa, que me ajuda a ler Quintana, um poeta fora da poesia. Dizia Saer que “o pragmatismo é uma espécie de noção econômica da escrita, fundada na qualidade e na quantidade”. Como se apalpássemos tomates e depois os pesássemos em uma balança.
Arte de pragmáticos, a prosa deixa escapar a vastidão.
Para Quintana, a poesia era a única maneira de comunicar-se “com esse e com outros mundos”. Espécie de vôo cego que quanto mais parece não chegar a lugar algum, mais chega. Ao falatório da prosa, preferia a delicadeza do silêncio. “No silêncio da noite soluçam as almas pelas torneiras das pias”, escreve. Por isso repudiava a poesia falada, em recitais, em saraus, em festas literárias, ocasiões em que o poema se transforma em um “triste passarinho esgoelado”
Nem o falatório nervoso dos declamadores, nem a desqualificação sumária das palavras, mas a dor da delicadeza.
Diz-se que a poesia é dolorosa, mas Quintana sempre suspeitou dessa dor que falam
(e fogem) os pragmáticos. “O sofrimento dos poetas é muito relativo”, ele escreve. “Se um poeta consegue um dia expressar as suas dores com toda a felicidade – como é que poderá ser infeliz?”
A referência ficou um pouco grande, mas tudo aqui é pertinente.
O único comentário que quero fazer neste momento é: Quintana era de uma perspicácia ímpar.
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Ana Viola
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SIMPLES ATO
Por quê, te ver num gesto cotidiano,
- gesto banal, tão humano -
um simples ato de lavar as mãos,
enche meu peito de terna alegria?
A água escorrendo
envolvendo suave, gostosa, macia
sobre o dorso
nas palmas
entre os dedos
O sabão espalhando-se
suif, soap, snap
soando como se fosse a primeira e única vez
em meus sentidos atentos
Intuo
os pingos contrafeitos saltando
enquanto sacodes o excesso
e
mecânicos,
os braços dirigem-se à toalha
que envolve mãos desatentas à carícia felpuda
Tua cabeça longe, formula perguntas
que respondo quase sem vontade
Tens mais o que fazer e pensar
do que perceber este ato corriqueiro
da mesma forma como é para mim
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5 de out. de 2007
Nova Série
Usando os recursos disponíveis na rede, resolvi incluir aqui a série
colorindo a escada. Podia ter feito um link, mas dessa forma o blog fica mais animadinho. Era muito parado. O que você acha da idéia? Particularmente, penso que fica melhor colocar um slide show em alguns trabalhos do que fazer como fiz logo que iniciei aqui, com a série da
cadeira
por exemplo, onde coloquei uma foto depois da outra.
Se houver reclamação... nas próximas séries irei colocar só o link.
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UMA LINHA,
UMA LETRA, UMA VÍRGULA, UMA FOTO, UM PONT0, UM DESENHO, UMA JANELA,
UM OLHAR, UM BICHO, UMA VELA, UMA FLOR, UM PORTAL, UMA PAISAGEM, UM CÉU,
UM
para te levar a outras paragens.
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VIDA
E vou vivendo
com uma alegria imensa
com uma paz que me encanta
numa facilidade que espanta
porque vivo como se cada minuto
fosse o último
Ao fim do dia fecho os olhos
e descanso
como se cada sorriso fosse
o único
e todo gesto derradeiro
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Ana Viola
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3 de out. de 2007
HAI (QUASE) KAI
gaivotas voam no céu
carros na ponte
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28 de set. de 2007
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Leitor imaginário
não importa teu tempo
o vento
o contratempo
a tua roupa
ou se a cabeça louca
para compor meu breviário
não importa que existas
invistas
se preferes revistas
se governistas
ou resistas
não importa quem te ame
quem te chame
quem em ti mame
ou difame
não importa que mintas
consintas
tenhas pintas
ou tuas quintas
não importa que creias
se esperneias
mas sim que leias
e te toque nas veias
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25 de set. de 2007
Folhas e palavras
Jogo de palavras
Jogo com as palavras
Um xadrez sem final
Sem solução
Desprovido de xeque-mate
Cujos reis e rainhas
Deram as mãos aos peões
E foram passear de cavalo
Nas torres do bispo
Jogo com as palavras
Num trabalho de laboratório
Misturo as imagens
Em provetas de vários tamanhos
Junto com um pó químico
Sacudo bem
Despejo num almofariz
E encontro a pedra filosofal
Numa frase entornada
Em folhas de caderno
Passeio em várias estradas
Em suas linhas voluteio
Palavras enumeradas
Tantas que se embaralham
Num jogo de cartas sem ás
do castelo de papel
invadido por piratas
atrás de um rodeio
imoral
jogo com as palavras
um xadrez invernal
ao lado de uma lareira
onde dois cochicham
com medo de atrapalhar
o sonho inocente
do poeta insistente
jogo com as palavras
parceiras de uma arte
cobiçada por tolos
que ousam se intrometer com elas
no rolar do lápis na frente
e no verso da folha
jogo com as palavras
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Injeção de ânimo!
Lembrem-se: Ontem é historia. Amanhã é mistério e Hoje é uma dadiva. Por isso se chama "presente".
Procurava um dos meus textos pra mostrar pra você - pra ti que está aí e tem me acompanhado nestes dias passados e para outros leitores que virão. Abri um cd e descubro um arquivo cujo título é Mix. Cliquei pra ver. Gosto de mix.
Surpresa! Ele abre com uma crônica do Arnaldo Jabor: Tristeza -, é o seu nome. Quem leu e quem não leu a crônica lembra da tristeza que assolou o mundo naquele 11 de setembro.
Mas o Mix é mix mesmo, tem textos de diferentes épocas. Sigo adiante e leio um pedaço de um daqueles emails que guardei porque sabia que algum dia faria algo com aquelas palavras. Pois bem, o próximo texto inicia colorido e em letra alegre:
Oi!
Meu nome é Felicidade
Faço parte da vida daqueles que tem amigos,
pois ter amigos é ser Feliz.
(acho que foi de onde tirei a frase acima, só voltando no original pra ver)
O arquivo segue com piadas de português que as pessoas adoram contar – pra mim é o mesmo que tascar a pecha no brasileiro de feliz e com samba no pé, mas piadas de português parece ser uma preferência nacional – a piada bem podia ser contada sem o adendo e mesmo assim ser risível, se se quisesse: O sujeito chegou no aeroporto todo carregado de malas. Quando já ia embarcar, viu seu amigo, que era fiscal da alfândega:
- E aí, Joaquim? Tudo jóia? - gritou seu amigo, de longe.
Joaquim respondeu:
- Tudo não! Metade é cocaína.
É... viu? Tinha o Joaquim na parada, é piada de português, sem dúvida. Deletei o primeiro joaquim e colei a piada aqui, mas sobraram dois, em cinco linhas tinham três joaquins e eu não vou trocar os que aparecem por um deolindo, ou outro nome qualquer porque ela perdeu toda a graça.
Aí rolando o mouse faço uma leitura transversal no que aparece depois da série de português e daquelas piadas bem batidas como a do memorando interno, surgem instruções para a vida, de onde caço:
“Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês fazem malabarismo com cinco bolas que lançam ao ar”.
Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.
O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima. Mas as quatro outras são de vidro. Se cairem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas. Entendam isso e busquem o equilíbrio na vida. Como?
Ele dá a receita, que inclui > * Não tenham medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente.
Deste texto saíram as palavras coladas no início e que, por sua vez, estavam incluídas no “poético” Realidade. No arquivo, as duas mensagens estão separadas, não sei se fazem parte do mesmo email. Se me pedires, expressamente, sou capaz de copiar de lá e te passar os conselhos dados nas duas, mas tenho certeza absoluta que a grande maioria de usuários de email já recebeu esta mensagem; pertence a um daqueles grupos que circulam durante um tempo, são a moda do momento. Nunca percebestes as modas? São tipos de mensagens criadas para abranger diferentes perfis: tem os emails dos românticos; dos idealistas; dos partidários de uma ou outra causa; dos espiritualistas; dos engraçadinhos; dos tarados; dos viajantes virtuais, e por aí vai, como diz um amigo. A propósito, já pedi pra dois conhecidos que parassem de enviar coisas grosseiras - esses usuários pertencem ao tipo dos especialistas em catar o grotesco e querem te empurrar goela abaixo suas preferências; se bem que não são só eles que volta e meia fazem isto. Ninguém agüenta mais as tais correntes e elas insistem em querer que faças parte de um elo delas. E os erros de português nem são mais levados em conta, embora meus olhos tropecem vez por outra. Quanto aos erros, gosto de lembrar que os persas sempre deixavam um erro em seus tapetes para lembrarem de sua imperfeição terrena. Eu erro, tu erras, ele erra, nós erramos, eles erram, todos erram, mas nem por isso amontoemos tantos erros de português num só lugar.
E agora pra treinar o francês:
Le début de L'Engrenage semble ranger le film de Frank Nicotra parmi les fictions naturalistes engagées du moment. Mario, un jeune banlieusard au chômage, marié, père d'un enfant, se rebelle contre la médiocrité programmée de son existence. Débutant par la superposition de scènes de ménage et d'errances suburbaines, le récit prend progressivement corps avec la rencontre d'un personnage dominateur, visiblement riche, qui prend le jeune homme sous son aile.
Que injeção de ânimo, credo, incróis, cruz. Saravá, meu pai!
Completemos então com ;°
Arriscar
Rir, é arriscar-se a passar por parvo.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Ir ao encontro de alguém, é arriscar-se a envolver-se
Expor os seus sentimentos, é arriscar-se a expor o seu Eu profundo.
Apresentar as suas idéias, os seus sonhos à multidão, é arriscar-se a perdê-los.
Amar é arriscar-se a não ser correspondido. Viver é arriscar-se a morrer.
Esperar é arriscar-se a desesperar. Experimentar é arriscar-se a fracassar.
Mas é preciso correr riscos,
pois o maior perigo de todos na vida
é não arriscar nada.
Aquele que não arrisca nada,
não faz nada, não tem nada, não é nada.
">Ele pode evitar o sofrimento e a tristeza,
mas não aprende nada, não sente nada,
não pode nem mudar, nem evoluir,
não pode amar, nem viver.
Preso à sua certeza,
torna-se escravo,
abandona a sua liberdade.
Só aqueles que arriscam são livres.
Mais piadas e:
Chegou a hora de falar da LUA CHEIA EM ESCORPIÃO, que acontecerá no sábado, 11 de novembro de 2000, às 21:21, hora de Greenwich. Para Porto Rico, Santo Domingo e Caracas, às 17:37, para Miami, Colômbia, América Central e parte do Brasil às 16:16. Este fenômeno acontece quando a Lua está em sentido oposto exato em relação ao Sol. Provoca uma influência nas marés e em todos os elementos líquidos do nosso planeta. Isso significa que afeta nossa sensibilidade e nossa mente. Faz com que fiquemos mais vulneráveis ao aspecto negativo. Nossa preparação para a Lua Cheia acontece com a tomada de consciência que devemos estar mais alertas ao nosso temperamento e não permitir a influência dos aspectos do ambiente. Da mesma forma, é recomendado fazer meditações em grupos para poder ativar a energia da paz e da prosperidade. Os pedidos feitos, neste momento, possuem uma força eletrizante que faz com se materializem de maneira plena. Esta Lua Cheia nos dá força para a reflexão e a análise. É própria para gerar novos projetos materiais. É favorável para os trabalhos espirituais. Irá gerar expansão no trabalho espiritual. A posição da Lua traz criatividade nos negócios. O momento é apropriado para fazer associações, o casamento e, também, para a compra de bens.
Faltava este pedacinho. O mix começa com o Jabor em 2001, no meio tem uns do final do século passado e termina com o texto acima, sobre 11 de novembro de 2000. Nem o recheio de piadas tirou o peso destas duas mensagens.
É o mesmo cd onde está gravado Substantivos Abstratos que só postei parte.
Hoje, 24 de setembro de 2007, era 24, já é 25 de setembro, a Lua está em Peixes e como diz a Vanessa Tuleski num dos blogs de Constelar: A Lua em PEIXES favorece que você comece a semana seguindo pela linha de menor resistência, que é procurando se adaptar à realidade e às pessoas ao redor. Uma maior permeabilidade permite um bom acolhimento a conversas e solicitações. Intuição e imaginação em alta. Favorável para reunir e aglutinar pessoas.
Por tudo dito acima, sempre é bom lembrar:
“Ontem é história, amanhã é mistério e HOJE é uma dádiva. Por isso, se chama presente”.
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23 de set. de 2007
Relance
E aquela mulher que vi de relance pela janela do ônibus? tive a impressão que chorava e que o rapaz a seu lado estava consolando-a.
Uma daquelas imagens repentinas que passam diante de nossa visão desprevenida e tantas vezes, nem damos atenção...
Foi uma fração de segundo, posso ter pegado o final de uma expressão, de uma careta, de um bocejo... ou quem sabe contava um fato ocorrido onde xingava alguém? Não me pareceu ser uma pessoa feia, não, a expressão do rosto é que era esquisita.
Por quê? por quê, então, pareceu de dor? Podia ser qualquer outra coisa... Mas aquele rapaz que estava ao seu lado, estava sim dizendo-lhe palavras de consolo. Eu e essa minha imaginação... adora imaginar.
Ah... O cemitério. Entendi sua expressão.
Chorava alguém.
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21 de set. de 2007
20 de set. de 2007
nós 2
Estou...
Estás...
Sou
És
Somos
Masculino
Feminino
Plural.
Magnífico!
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15 de set. de 2007
11 de set. de 2007
ENLEVO
João e Maria continuam apaixonados, estão na fase da descoberta, encontram afinidades em pequenas coisas. Programas de tv, filmes, livros, sabores, paisagens, artigos de revistas, poesias e pessoas os inspiram e transformam seu mundo num lugar melhor para viver.
Um mundo de descobertas.
Seus olhos brilham, seu corpo vibra e os gestos são ágeis. E quando estão longe um do outro em função dos afazeres da vida, contam as horas, a saudade aperta o peito, o olhar fica perdido e, de repente, um sorriso brinca nos lábios. Logo, logo, estarão juntos outra vez.
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9 de set. de 2007
FORÇA MOTRIZ
MULHER
ebulição ardente
HOMEM
sedenta embriaguez
Corpos entrelaçados
sons e silêncios
íntima plenitude
reduto sagrado
potência encantatória
mágica combustão
explosão de prazer
cintilação geradora
emanação da divindade
tocados pela
constituição do outro
surge
nova molécula
nova entidade
novo mundo
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4 de set. de 2007
2 de set. de 2007
1 de set. de 2007
DICIONÁRIO
Sem grandes idéias para um texto decidi ir ao dicionário e com o dedo apontar uma palavra, e a partir dela, desenvolver o tema. Qual seria aquela que iria me inspirar? Abri e o dedo apontou = compadecer. Ora, ora, ora. Ora, mas que palavra mais triste. No meio de tantas outras aparece logo ela. Há tantas coisas por aí que podem provocar compaixão. Ó! Tantas coisas há para condoer-se. Mas depois daqueles últimos escritos, temas indigestos, quero mesmo é uma palavra mais alegre do que esta e voltei a buscar.
Agora sim: fluorescer! Sim, emitir luz! Que se faça a luz! Luz ainda que vinda de forma artificial – artificial por ela ter sido obtida subjugando o resultado inicial à minha vontade – mas passemos por cima disso e deixemos pousar uma luminescência de boas vibrações sobre o nosso ato de se compadecer com o presenciado, com o sabido por ter ouvido ou por ter lido notícias sobre fatos acontecidos. E também usemos nossa capacidade de suportar o quase intolerável, e então, busquemos nossa compaixão para com o outro que sofre.
E ainda, num outro sentido, compadeça-se com tudo que representa o
tigreto dismilinguido
que vai junto desta missiva.
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28 de ago. de 2007
FORA DA BOLHA
Artur Xexéo em sua crônica, neste domingo, comenta sobre um filme israelense - “Bubble” (para detalhes a respeito leiam o texto na revista de domingo do jornal). O que importa é a conclusão que todo mundo já sabe: “ninguém vive numa bolha”.
Trago o assunto à baila porque misturei política com o trabalho de arte que venho desenvolvendo e, de certa forma, fiquei um pouco incomodada com a ruptura. Se fossem crônicas falando sobre o belo da vida deixando de lado a indignação que algumas coisas provocam, estaria satisfeita. Mas não sei como não olhar para os lados e ver apenas a flor sem enxergar também o pária que cruza ao lado. Nem sei como esquecer Brecht quando disse: “Realmente, vivemos tempos sombrios!” Ainda assim, há fila de um ano para comprar um helicóptero! E quem os compra? Não são meus vizinhos que andam pela rua sem poder sobrevoar os buracos nas calçadas, nem isolar-se da miséria que grassa pela cidade. Quem são estes misteriosos poderosos?
Definitivamente, não quero viver numa bolha!
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Ana Viola
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22 de ago. de 2007
19 de ago. de 2007
Movimentos e movimento
Ih! mais abaixo, fiquei com preguiça de enfatizar que o meu CANSEI não era um endosso ao movimento “Cansei”, falava do meu próprio cansaço. Ah... a preguiça... mas todos nós erramos de uma maneira ou outra, em algum momento.
O movimento “Cansei” reflete a apatia que se espalha pela população, e mesmo não sendo contra este movimento, não faço questão nenhuma assinar embaixo. De que adianta? A proposta de uma ação efetiva seria melhor. Mesmo acreditando que para se fazer uma crítica deve-se ter uma proposta para solucionar a questão e sair do impasse, infelizmente, no momento, nada tenho a propor. Quero apenas explicar minha posição. E, também, dizer que reconheço que apesar de iniciar com o pedido de um minuto de silêncio o movimento vem fazendo bastante barulho.
Enquanto não encontro uma proposta que aponte para uma direção eficaz, fico vendo, por exemplo, que a campanha para eleger as “7 Maravilhas do Rio” está mobilizando várias cidades dentro do Estado. Em Paraty as rádios locais estão empenhadas;
Talvez seja mais fácil mesmo ir por este caminho de mobilização do que buscar a cura para uma doença que se espalha pelo país: a imunidade para os “gorilões”, como gosta de dizer uma pessoa de baixa renda que conheço.
Será que o Supremo Tribunal Federal irá transformar o inquérito do mensalão (gostamos destes apelidos: hurricane, operação navalha, valerioduto...), enfim, será que o STF vai transformar o inquérito em ação penal? Não sei. O Dirceu continua como lobista aqui e no exterior e quer anistia, o Jefferson está tranqüilo porque se o Ministério Público aceitar a denúncia, o caso nunca terá fim.
E ainda que sejam aplicadas multas de milhões que diferença fará para eles a inadimplência? Nunca vão comprar uma televisão a crédito como a plebe, excluída do Olimpo, que precisa ter seu nome limpo no SPC e Serasa se quiser ter acesso a este bem.
Quem sabe alguém me ajuda a criar um movimento que nos tire da preguiça e apatia e seja um remédio com ação eficaz para melhorar a saúde do país?
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Ana Viola
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17 de ago. de 2007
burburinho
Chega de perder tempo com matérias de Bandidos Internacionais e em como as mentes criminosas conseguem elaborar planos para ludibriar os pobres incautos que mal conseguem comprar um celular sem que a atendente da companhia saiba qual foi o almoço do dia e se tenho grife preferida. Que dirá conseguir 150 celulares pra poder atender uma única vez.
E o que é feito dos tais celulares? Com certeza, eles não vão parar na mão do pedreiro da esquina.
Um cavalheiro economista e extremamente profissional. Estou impressionada. Deveras impressionada.
Sempre tem umas mentes que viram pro lado de lá. Se virassem pro lado de cá poderiam ser muito úteis com seus talentos usados pra, digamos, ajudar a dar a tal nova cara da Rocinha que tem uma das mais belas paisagens do Rio, que está cheia de becos, valas, burburinhos, cheiro de comida no ar e de muita gente boa, uma apinhada em cima da outra.
Tão impressionada e cheia de caraminholas estou.
Tem mais, tem mais, mas vou deixar pra contar mais tarde.
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Ana Viola
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16 de ago. de 2007
URUBU SÓ sobre os atletas cubanos?
Vê só se ele não estava voando sobre os atletas: em 48 horas os dois foram deportados para sua terra natal sem passar por nenhuma avaliação de órgãos de direitos humanos ou optar por asilo político.
Entretanto, o Bandido Internacional não pode ser extraditado por causa de uma jurisprudência que impede o governo de mandar qualquer criminoso para um país em que ele seja condenado à morte ou à prisão perpétua. Ou seja, está protegido pela lei e tem seus direitos garantidos. E os rapazes cubanos sem nenhum crime nas costas não tiveram nenhuma garantia no paraíso da corrupção.
De que adiantam os protestos e os e-mails que circulam em nossas caixas postais pedindo, por exemplo, para assinar um manifesto dizendo não a CPMF, que sequer sabemos (suspeitamos apenas) o destino que irá tomar o dinheiro arrecadado?
Adianta dizer: CANSEI?
E nem adianta dizer: na próxima eleição vou anular meu voto!
Queria poder manter no coração a esperança de que encontrarei alguém que ponha os interesses da nação (do povo) acima dos seus interesses gananciosos.
CANSEI de assuntos sérios e vou voltar aos
poemas e as postagem das minhas SÉRIES.
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Ana Viola
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14 de ago. de 2007
URUBU
O urubu voa nos céus do Fundão
Anunciando dias de tempestade e tormentas
A um mundo que se afunda em desacertos
Provocados por nossas ações descuidadas
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Ana Viola
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10 de ago. de 2007
TRIVIAL E NÃO TRIVIAL
Trivial
e nem por isso simples e agradável: ir à lotérica e enfrentar uma fila demoradíssima, cheia de apostadores num ilusório amanhã de sorte melhor, só para pagar a conta de luz, pois o banco que toma conta de seu dinheiro tem por norma (ou convênio, sei lá) só receber esta sua conta por débito automático.
E a lotérica? um primor! Um metro e meio por dois metros de paredes feias e sujas, e cheias de parangolés pendurados, com uma fila que se estende pela calçada do shopping tipo suburbano.
Espera, tem mais: porque tem a hora do lanche tão feliz do atendente que desaparece logo antes de te atender e como não podes ir para a fila dos idosos e nem podes deixar de pagar... ficas ali parado esperando a vez.
E se fosse um servidor público... o que não seria dito dele?
Ah! mas agora a agência lotérica também faz um grande favor: você pode fazer um saque de substanciais 200 reais, que já nem rendem tanto, e também saber o saldo – impresso (pagando uma tarifa, claro), pois o “seu” banco acabou com todos os caixas eletrônicos do bairro, portanto, só é possível fazer transações bancárias mais “consistentes” noutro bairro, aonde só se chega de condução, sejam os arriscados ônibus ou as não menos arriscadas vans sacolejantes, ou então resta optar pelo uso do carro do século passado e com necessidade de reparos, sem tecnologia híbrida para emitir menos gases poluentes no meio ambiente.
E o guichê da lotérica? Não sei se todas são assim, mas esta tem uma cabine com um vidro blindex (deve ser) que vai até o balcão, com uma divisão vertical no meio, de um centímetro mais ou menos. Desta forma, o atendente sim, mas o cliente não tem a menor privacidade para fazer uma transação bancária, ainda que sejam os tais duzentos reais, e digo: se tiver um saldo generoso o melhor é evitar pedir um extrato, porque deste lado de cá, se é obrigado a falar num tom alto o suficiente para que o atendente escute. Assim, todo mundo que está apinhado ali, fica sabendo do que está se tratando, o que pode acabar com a tua segurança no caso de ter alguém não muito bem intencionado por perto.
É um bom lugar mesmo pra se fazer apostas em futuro incerto e pra quem vai gastar seu dinheiro ali, mas não pra quem quer apenas pagar uma conta.
Trivial e não trivial
Está em ação o Movimento Nacional em Defesa do Estado Brasileiro que nasceu da união entre entidades representativas de Carreiras de Estado da Alta Administração do Poder Executivo Federal e propõe a reconstrução e o fortalecimento do estado brasileiro por meio da organização estrutural das Carreiras de Estado e da valorização do conceito do servidor efetivo na Administração Pública. O Movimento pagou uma página na revista Época – foi aonde vi – publicada dentro da seção Negócios e Carreira. Excelente a escolha do local. Melhor ainda é o conteúdo apontando a necessidade de o Brasil acordar e de tomar a decisão certa, bem como indica algumas prioridades para o povo brasileiro:
combater a corrupção ao invés de reformar a Previdência retirando direitos;
defender o interesse nacional em vez de apadrinhar os amigos;
reduzir juros e não os investimentos;
não proibir greves, mas cumprir os acordos feitos com os trabalhadores; e
não congelar os salários dos servidores e sim diminuir o número de cargos de indicação política.
O servidor público efetivo e que trabalha de fato, vem sendo vilipendiado sistematicamente, seja em piadas, seja em obras consagradas como no Auto da Compadecida, de Suassuna, seja em sua carreira e remuneração.
Como simples exemplo, as greves empreendidas pelos servidores das Instituições Federais de Ensino parecem não afetar os outros setores e assim vemos seus resultados “sentidos” em uma nota na Coluna do Servidor, do dia 8 de agosto de 2007, assinada por Djalma Oliveira, no jornal O Dia, destacando que as matrículas não foram efetuadas e os professores que não sabem quantos alunos há em suas turmas. Apesar de a coluna pertencer ao caderno de Economia, onde está e quando foi enfocado, com profundidade, o problema gerado por uma greve de servidores no setor de Educação e o seu resultado efetivo para a nação?
Talvez encontremos uma pista no artigo de Cristovam Buarque, publicado no dia 4 de agosto, no jornal O Globo, intitulado “O espírito da Bandeira” que sugere que se no texto inscrito na bandeira “as letras dissessem `Educação é Progresso´, certamente hoje os brasileiros já seriam capazes de ler e escrever, e de reconhecer a bandeira nacional. Todos já teriam concluído o Ensino Médio com qualidade, milhões estariam em boas universidades, e o Brasil estaria na vanguarda científica e tecnológica. Já teríamos derrubado o muro da desigualdade, que nos divide socialmente, e o muro do atraso, que nos separa dos países modernos”.
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Ana Viola
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